Premiere Combate

domingo, 6 de novembro de 2011

JIU-JITSU

HISTÓRIA DO JIU-JITSU

Sidartha Gauthama, membro da tribo SAKYA





Antigamente havia vários estilos de jiu-jítsu e cada lutador tinha seu estilo próprio. Por isso o jiu-jítsu era conhecido por vários nomes, tais como Kumiuchi, Aiki-ju-jítsu, Kênpo, Tai-Jutsu, Gusoku, Koshi-no-mawari, Yawara, Hade, Jutai-Jutsu, Shubaku etc. No fim da era Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de Ju-jutsu. Cada estilo tinha características próprias. Alguns davam mais ênfase às projeções ao solo, torções, estrangulamentos e outros enfatizavam ainda, golpes traumáticos como socos e chutes. A partir de então, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de artes marciais conhecidas atualmente de acordo com suas características de luta, entre elas o Judô, Karatê e Aikido, por exemplo.


A verdade, porém, é que a base de praticamente todas as lutas é o JIU-JÍTSU, que é composto de 113 estilos, dos quais somente 64 são conhecidos em nossos dias, podendo ser praticado em pé ou no chão e com qualquer tipo de vestuário, não se compreendendo a tentativa de comparação entre um todo e uma parte, como é o caso do Judô, por exemplo, que nada mais é do que parte do desequilíbrio do JIU-JÍTSU, ou do Karatê, Taekwondo e Kung-fu, que englobam os golpes traumáticos (ATEMI) e o Aikido que é parte das torções extraídas do Ju-JUTSU. Apesar das versões contraditórias, atribui-se a origem do JIU-JÍTSU à Índia, berço de civilizações e de cultura inigualável. Monges budistas de longínquos monastérios, obrigados a percorrer longas caminhadas em estradas infestadas de bandidos para propagarem sua fé, foram os verdadeiros criadores e disseminadores da maior ARTE DE DEFESA PESSOAL do mundo, que é inigualavelmente o JIU-JÍTSU.


Ao norte da Índia, algumas milhas acima de Benares, a 2.500 anos, nascia o príncipe Sidartha Gauthama, membro da tribo SAKYA, conhecido como Saquia Muni (Príncipe Solitário) e que mais tarde veio a ser Buda - o Iluminado. Homem culto e de grande inteligência, que usava o dialeto Pali ou o Sânscrito, lançou as bases da religião que traria o seu nome e logo se desenvolveu por toda a Índia. Uma das principais preocupações de Buda ("O Iluminado") foi dotar seus seguidores – monges – de grande cultura e conhecimento gerais, para melhor propagarem a sua fé.


Com o nascimento do Budismo, surgiu também o JIU-JÍTSU em virtude da necessidade de defesa dos monges, que não podiam portar armas que seria atentatório à moral de sua religião e eram obrigados a percorrer pelo interior da Índia, em longas caminhadas, tendo de se defender contra assaltos de bandidos que infestavam a região. Dotados de grande saber e perfeito conhecimento do corpo humano, eles criaram o JIU-JÍTSU, que tem na defesa pessoal a sua principal essência e a aplicação de leis físicas, tais como "sistema de alavanca, momento de força, equilíbrio, centro de gravidade e o estudo minucioso dos pontos vitais do corpo humano", propiciou aos seus criadores fazer do JIU-JÍTSU uma arte científica de luta.


JIU-JITSU – “Pai de todas as lutas”


Breve Histórico do JIU-JITSU – de 500 A.C. até nossos dias. (cerca de 2400 anos de existência) JIU-JITSU é uma perfeita arte científica marcial de defesa pessoal. Em combate real é invencível contra qualquer modalidade de luta. É superior a todos os demais estilos por ser o mais completo. JIU-JITSU dividi-se em: 1. Quedas (Ju-Dô) 2. Traumatismo – Atemi (Karatê-Jitsu) 3. Torções (Aiki-Jitsu) 4. Estrangulamentos 5. Pressões 6. Imobilizações 7. Colocação (Posição de combate, Momento de Ataque e esquiva) É praticado em pé e no chão e com qualquer tipo de vestuário.


Origem Apesar de contraditórias versões, a origem do JIU-JITSU, existem pergaminhos na china que houve combates entre os guerreiros mongóis e soldados chineses que houveram combates corpo-a-corpo onde os mongóis usavam técnicas de torções e de luta ao solo que parecia o jiu-jitsu.




MUSASHI




Porém os criadores do verdadeiro jiu-jitsu foram os monges tibetanos, que cansados de serem saqueados em suas viagens  a china e a índia criaram uma forma de defesa que ergue em um ataque que intimidava os oponentes.

Golpes de intimidação, onde os ladrões e saqueadores ficavam constrangidos por não acertarem os budistas e quando os budistas se defendiam os ladrões eram arremessados ou imobilizados sem qualquer chance de reação. É inegavelmente atribuída à Índia, berço das religiões e de cultura inigualável. Monges budistas, de grande saber e de perfeito conhecimento do corpo humano, foram os criadores da mais perfeita e completa forma de defesa pessoal de todas as épocas, que é o JIU-JITSU – o pai de todas as lutas. Torna-se, portanto, necessário o conhecimento das origens do Budismo, para que se possa compreender a criação da forma de luta que, séculos mais tarde, foi chamada pelos japoneses de “Arte Suave”, ou seja, técnica de defesa pessoal que, com o mínimo de esforço, sem necessidade do uso da força bruta, permite ao mais fraco defender-se e derrotar um adversário fisicamente mais forte. 
MESTRE JIGORO KANO


Budismo Há cerca de 2500 anos passados, nascia ao norte da Índia (algumas milhas acima de Benares), o príncipe SIDDHARTHA GAUTAMA, membro da tribo SAKYA , que usava o dialeto Pali ou o Sânscrito. Homem culto e de grande inteligência, lançou as bases da religião que traria o seu nome e logo desenvolve-se por toda a Índia. Uma das principais preocupações de Buda (“O Iluminado”), foi dotar seus seguidores de grande cultura e conhecimento gerais, para melhor propagarem a sua fé. Dentre seus seguidores – monges de longínquos monastérios obrigados a percorrer pelo interior da Índia, em longas caminhadas, tendo de se defender contra assaltos de bandidos que infestavam a região – apareceram aqueles que realmente são os criadores da luta que permitia a sua defesa sem o uso de armas atentatórias a moral de sua religião. Assim nasceu o JIU-JITSU – com o espírito de defesa que é a sua essência. A aplicação de leis físicas, tais como “sistema de alavanca, momento de força, equilíbrio, centro de gravidade e o estudo minucioso dos pontos vitais do corpo humano”, propiciou aos seus criadores fazer do JIU-JITSU uma arte científica de luta.


CONDE KOMA
A disseminação do JIU-JITSU pela Ásia viria séculos mais tarde quando ( a cerca de 250 AC., ou seja, 2.250 anos passados), reinou na Índia DEVANAMPRIYA PRIYADARSIM, conhecido como rei ASOKA – 2 séculos depois de BUDA. Abraçado ao Budismo, Asoka desenvolveu-o criando milhares de Monastérios dentro e fora da Índia. Desta maneira, o budismo e, com ele, o JIU-JITSU atingiram o Ceilão, a Birmânia e o Tibet. Depois, o Sião e todo o sudeste da Ásia. Posteriormente, a China, e, finalmente, o Japão – onde cresceu e tomou grande impulso, onde foi criado por SIDDHARTHA GAUTAMA 113 estilos de jiu-jitsu, emigrando em seguida para o Ocidente. A entrada do JIU-JITSU no Japão é anterior ao nascimento de Cristo. A morte do rei Asoka trouxe funesta conseqüência para o Budismo e, conseqüentemente  para o JIU-JITSU. Os brâmanes, (adoradores da religião de Deus Brama, que florescia antes do Budismo), sentindo-se prejudicados pelo espírito da religião Budista, moveram pertinaz campanha até conseguir expulsar os monges budistas do solo indiano; razão da pouca influência do JIU-JITSU na Índia. A filosofia ZEN (nascida do Budismo) é, sem dúvida, o traço marcante entre o Budismo e as antigas Seitas de JIU-JITSU. JIU-JITSU, Pai de Todas As Lutas Orientais, O império Japonês mandou até a índia uma guarda de elite imperial,  haviam vários samurais de vários clãns onde iriam aprender a luta perfeita o jiu-jitsu, (jujitsu), onde treinaram por vários anos, e logo retornaram as suas províncias a cada clãs, sendo que os samurais se tornaram  uma arma humana mais completa do mundo, Na sua migração da Índia para o Continente Asiático, o JIU-JITSU foi-se ramificando, dando origem a estilos e lutas oriundas de suas diversas partes. Desta forma nasceu, inicialmente, a mil anos atrás o SUMÔ (sem kimono, com o uso das quedas e desequilíbrio do JIU-JITSU, é essencialmente um tradicional esporte) KENPÔ-JITSU arte de aplicar um golpe traumático (ATEMÍ) de JIU-JITSU (com braço) Do KENPÔ originou-se o chamado “Box Chinês”. O KENPÔ, nascido no sul da China, emigrou para diversas regiões, inclusive a ilha de OKINOWA onde, a cerca de 300 anos, passou a se chamar pelo nome de KARATÊ-JITSU (arte de lutas com mãos vazias). Tanto o KENPÔ como o KARATÊ nasceram do ATEMÍ (golpe traumático) de JIU-JITSU. Foi, porém, no Japão que o JIU-JITSU cresceu e enriqueceu-se, transformando-se na mais completa e melhor forma de defesa pessoal que se conhece em nossos dias. Mais de 100 estilos foram criados, sobre forma de verdadeiras seitas da arte marcial de luta (à serviço dos Senhores Feudais) nas guerras que apreendiam. Com o passar dos anos, tornou-se o JIU-JITSU a maior arte marcial japonesa e a sua maior riqueza. Sendo os japoneses homens de pequena estatura, o JIU-JITSU os tornava poderosos e invencíveis perante os ocidentais apesar da grande envergadura que possuem. 
 
 






Em meados do século passado, grave ameaça apresentou-se ao povo japonês, acarretando sério perigo ao seu grande segredo: o JIU-JITSU. O Japão que, até esta época, era um país fechado à cobiça ocidental, recebeu a visita de uma esquadra norte-americana comandada pelo comodoro Perry, em 8 de julho de 1853, quando 3  entregou ao Shogun uma carta intimando à abertura dos portos. Em março de 1854, o comodoro Perry retorna ao Japão com nova esquadra. O resultado foi a abertura dos portos de SHIMODA e HAKODATE, ambos pequenos e de pouca importância. Em 1869, com a vitória do Imperador sobre o Shogun, novos portos foram abertos – iniciando-se a fase MEIJÍ. Em 1871, o Imperador MEIJÍ inicia grandes modificações sociais, propiciando a penetração dos ocidentais. A “ocidentalização” do Japão e a conseqüente penetração estrangeira iniciada nesta fase – que até então era um país fechado à cobiça de europeus e americanos, trouxe sério e grave problema para os hipônicos. Um falso estilo de JIU-JITSU Os japoneses de pequena estatura com conhecimentos de JIU-JITSU, tinham condições de derrotar, numa luta real, aos grandes e fortes ocidentais. Porém, a partir do momento em que estes aprendessem JIU-JITSU, a supremacia técnica dos japoneses, em luta corpo-a-corpo, desapareceria. A curiosidade dos ocidentais, em aprender o famoso sistema de luta (o JIU-JITSU), passou a ser o problema de maior preocupação para os filhos do império do Sol Nascente. Resolveu então, o governo japonês, criar um falso estilo de JIU-JITSU para uso externo, sem eficiência como luta real. Assim sendo, por volta de 1880, um funcionário do Ministério de Cultura Japonesa ( e professor de JIU-JITSU) é escolhido para criar o JIU-JITSU falsificado “para inglês ver”. Nasceu então o sistema KANO de JIU-JITSU ( que mais tarde foi batizado com o nome de Judô) criado pelo funcionário do governo, professor Jigoro Kano que, em 1882, fundou a escola KODOKAN. Foi assim fechado aos olhos estranhos os segredos de sua arte marcial milenar. Os livros e publicações sobre o verdadeiro JIU-JITSU foram recolhidos. Os cento e treze estilos de JIU-JITSU e milhares de escolas tiveram seus nomes mudados para Judô. O ensino de JIU-JITSU aos estrangeiros passou a ser crime de lesapátria. O judô esportivo – que nada mais é que um esporte das quedas do JIU-JITSU – foi exportado para o ocidente, acompanhado de grande propaganda. Os japoneses passaram, então, ao treino de JIU-JITSU, entre si, às escondidas. Recentemente, após a morte de KANO, os próprios japoneses sentiram que o Judô estava lhes prejudicando em relação aos estudos do JIU-JITSU. E, sem a presença incômoda de KANO, trataram de introduzir secretamente, no Judô, um estilo de JIU-JITSU que servisse de defesa pessoal para os judocas – já que o Judô é mero esporte. Assim foi ocultamente introduzido no Judô o GOSHIN-JITSU Dentro do mesmo espírito de raciocínio do início deste século, o professor FUNAKOSHI transforma o Karatê-Jitsu (um estilo de JIU-JITSU traumático), num esporte ineficiente como luta verdadeira e cria o KARATÊ-DO que, como o Judô, ganhou rapidamente o mundo ocidental com larga propaganda.

Não satisfeitos em desmembrarem o JIU-JITSU (num esporte de quedas e outro de traumatismos) os japoneses criaram um esporte de torções de JIU-JITSU,

o 4 AI-KI-DÔ esportivo que é oriundo do AI-KI-JITSU (arte de executar torções de JIU-JITSU) o que também ocorreu por volta deste início de século. INTRODUÇÃO DO JIU-JITSU NO BRASIL Por volta de 1914, chegava ao Brasil o professor e campeão mundial de JIU-JITSU, KONSEI MAEDA, conhecido como CONDE KOMA – que obteve grandes vitórias, em todo mundo, sobre todas as formas de lutas. Em Belém do Pará, o professor Koma passou a lecionar o verdadeiro JIU-JITSU, a seu dileto aluno Carlos Gracie, que chegando ao Rio de Janeiro (em 1920) acompanhado de seus irmãos mais novos, fundou a primeira academia de JIU-JITSU (localizada à Rua Marquês de Abrantes, Praia do Flamengo). A partir daí, o JIU-JITSU passou a ser difundido com sangue e suor. A luta de kimono, desconhecida para os brasileiros, foi-se impondo, através de vitórias , contra todas as formas de luta que aqui existiam como a Capoeira, a Greco-Romana, o Boxe e, mais tarde, quando aqui chegou, o Judô Esportivo e (recentemente) o Karatê-Dô esportivo. Lutas épicas e memoráveis de Hélio Gracie (contra adversários fisicamente mais fortes) colocaram o JIU-JITSU brasileiro acima de todas as demais formas de lutas. As sucessivas vitórias de homens franzinos (contra gigantes musculosos) fizeram com que, bem cedo, os mais incrédulos acreditassem na invencibilidade do JIU-JITSU. Após anos de lutas e de estudos, desenvolveu-se um verdadeiro Estilo Brasileiro de JIU-JITSU, com aprimoramento de luta de chão e o lançamento, pela primeira vez, da luta de JIU-JITSU sem kimono valendo, inclusive, golpes traumáticos.

Atualmente o JIU-JITSU Brasileiro encontra-se em plena expansão à nível mundial, conseqüência de um trabalho que teve seu início na década de 20, através de Carlos Gracie, que repassou aos seus irmãos os conhecimentos recebidos de Conde Koma. Mais adiante, em fase posterior, Hélio Gracie, discípulo e seguidor fiel das idéias de seu irmão mais velho, manteve a tradição, ao tempo em que aguardava a vinda de novas gerações, com nomes notáveis como: Carlson Gracie, Rolls Gracie, Rickson Gracie, Roger Gracie, o atual n.º 1, e tantos outros nomes de projeção nem tanto repercussiva, porém dignos de toda a admiração e respeito. Fica, portanto, o compromisso de uma nova abordagem (com enfoque aos grandes nomes, tanto do passado quanto atuais), do nosso JIU-JITSU Brasileiro.

Texto Inicial: Helcio Leal Binda.

Pesquisa e adaptação: Faixa preta 4° Grau em Jiu-Jitsu, Professor Ricardo Shogun.

domingo, 3 de maio de 2009

"Daito-ryu" / "Daito-ryu Aikijujutsu" / "Daito-ryu Aikibudo"




Aikijujutsu, arte marcial praticada antigamente pelos nobres japoneses, por sua riqueza de conhecimento e dificuldade. Perde-se na história a época ou período do surgimento da arte, já que o Japão antigo não exercitava a prática da escrita, restringindo o conhecimento passado apenas entre os familiares das aldeias. Diz-se que sua origem vem da arte da espada, o Kenjutsu, quando nas batalhas não havia outras soluções para a defesa que não o conceito do Sukima (vazio). O Sukima representa um fundamento básico do Aikijujutsu, e simboliza fazer com que um adversário (inicialmente portando a espada Katana) não consiga atingir seu objetivo, apenas usando os conceitos dos quatro elementos, água, fogo, ar e terra. A partir deste princípio surgiu o primeiro movimento que hoje constituí o Aikijujutsu.

Arte muito antiga, baseada na harmonia e na utilização da energia interior, conhecida como Ki. O Ki é o princípio que rege o universo do Aikijujutsu, focalizando os estudos em sua condução e direcionamento. Bastante usada por velhos e mulheres, por sua riqueza e eficácia da utilização da não-força; alguns a consideram como a arte de lutar sem lutar. É baseada na utilização de chaves, torções e imobilizações, de modo a invalidar o inimigo buscando a harmonia do corpo.

O nome da arte pode ser traduzida para o português da seguinte forma:

Ai: harmonia,amor

Ki: energia, força vital

Ju: flexibilidade

Jutsu: arte

O AikiJuJutsu, desde a organização por Minamoto no Yoshimitsu, e até mesmo antes, teve muitos caminhos distintos, que resultaram em diferentes estilos, como o Daito Ryu Aiki JuJutsu, fundado por Sokaku Takeda, e também o Aiki JuJutsu estudado no Kaze no Ryu, que se difere daquele em muito pela influência das artes de guerra nos povos antigos, os ainos, que originaram o povo Shizen.

O Aikijujutsu de Takeda veio da linhagem dos Minamoto, que organizaram as técnicas Aiki e o fundaram, aproximadamente no séc.XV. A arte se desenvolve através da circularidade, tal como no universo, pois o praticante é um “sol”, que mantém seus inimigos em sua órbita, sem jamais deixar de iluminá-los. Porém, sempre após o dia, vem a noite, que esconde as práticas mais fortes e rígidas voltadas à guerra, onde se encontra o que chamamos Hidoi.

A Complexidade de seu sistema a consagrou como uma arte de nobres costumes. Sua dificuldade se encontra exatamente na harmonia interior do praticante, não se deixando levar por qualquer sentimento ou emoção que afetasse a sua técnica.

Por isso, o Aikijujutsu se tornou uma grande prática dos estrategistas do Kaze no Ryu Bugei.



--------------www.daito-ryu.org
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Daito-ryu Aikijujutsu é uma arte marcial tradicional japonesa transmitida por gerações dentro da família da Takeda Aizu domínio, e divulgados para o público em geral pela Takeda Sokaku começar em torno do final do século 19.. A principal linha desta tradição foi herdada pela Takeda Sokaku do filho, a Takeda Tokimune, que depois passou-o para Kondo Katsuyuki. Kondo Katsuyuki é a única pessoa que tenha recebido o menkyo kaiden (licença de transmissão integral) da Takeda Tokimune e, como tal, continua como o líder do Daito-ryu Aikijujutsu tradição de hoje.

Daito-ryu Aikijujutsu é uma forma de judo, um sistema de combate desarmado e pequenas armas técnicas para derrotar os dois adversários armados e desarmados. Note-se, como o nome sugere, para enfatizar os princípios da aiki (alguns aspectos do aiki também são mencionados como kuzushi). O Daito-ryu técnicos tradição inclui tanto judo e aikijujutsu, mas uma distinção muito clara entre os dois ea ênfase é fortemente sobre esta última.

Desde tempos imemoriais o admonishment ao "ataque em que o adversário tem sido desequilibrado" tem sido um axioma fundamental das artes marciais asiáticas. Em Daito-ryu, o princípio de "a forma de desequilibrar o adversário" é referido como aiki, e um grande número da tradição oral do transmissões e ensinamentos secretos pertencem aos diversos aspectos da aiki.


Hoje, Daito-ryu Aikijujutsu é uma herança cultural dos japoneses guerreiro classe com uma longa história e tradição. Foi desenvolvido como um meio de auto-defesa contra a violência sem motivo, com o derradeiro objectivo de neutralizar a violência, não causando isso. Este é uma das razões pelas quais Daito-ryu invoca utilizando formas (kata) para treinar na arte, mas não inclui qualquer tipo de jogos competitivos. Além disso, como uma arte marcial japonesa clássica, Daito-ryu vai além da mera auto-defesa, oferecendo o caminho para um temperamento do corpo e espírito, com o objectivo de desenvolvimento de caráter pessoal e contribuir para o maior bem social.

Daito-ryu Aikijujutsu detém a regular filiação na Associação de Artes Marciais tradicionais japonesas (Nihon Kobudo Kyokai) e da Associação para a Promoção das Artes Marciais tradicionais japonesas (Nihon Kobudo Shinkokai). Anualmente, os líderes e os representantes da escola em participar do Japão premier artes marciais manifestações, realizada no Nippon Budokan, Asakusa Riverside Sports Center, Meiji Santuário, Itsukushima Shrine, e outros locais em todo Japão.

sábado, 31 de janeiro de 2009

KYUDO 弓道


Kyudo (弓道) (O Caminho do Arco), é a arte marcial japonesa do tiro com arco. Apesar da sua actual forma ter evoluído, ao longo das últimas décadas, para uma unificação, trata-se da mais antiga arte marcial japonesa, com as primeiras referências históricas a datarem do século VII da nossa era.

Para além dos praticantes registados, existem pequenos núcleos em alguns países e no Japão que praticam o kyudo

O Kyudo é com segurança a arte que exige mais espiritualidade do praticante que a pratica. Para o Kyudoka, só conta a tensão espiritual que acompanha o ato. Não é suficiente estirar bem a corda e apontar bem. A preparação espiritual do tiro é um modo de obter o perfeito silêncio interior e que permite ao atirador vibrar em uníssono e harmonia com todo o universo.

É algo assim que se pode dizer que o aluno forma parte do arco e este forma parte do arqueiro, o arco forma parte do alvo e este da flecha. É a união do todo por meio da concentração espiritual, e do puro convencimento de que o arqueiro é parte de tudo e tudo é parte do arqueiro.
No Principio a Guerra
No principio o Kyudo, igual as demais artes marciais, foi uma técnica de guerra. Porém ao chegar o período de paz, com o fim das lutas feudais e do domínio dos Samurais, a arte da arquearia se espiritualizou derivando para o Dô.

Porém enquanto era arte de guerra enquanto era Kyu-Jutsu, o Arco japonês sofreu e passou por diversas provas que contribuíram para dar-lhe sua peculiar forma assimétrica.
Nas batalhas contra os mongóis, os japoneses comprovaram que seus inimigos conseguiam lançar suas flechas só até a distância de 200 metros. E chagaram a conclusão de que isto se devia ao tamanho de suas flechas e arcos.
Então decidiram o seguinte: Fariam arcos curtos pela parte inferior, como o dos Mongóis, que lhe permitiriam disparar de cima de seus cavalos a curta distância, e cujo parte superior fosse o dobro da parte inferior como os de grande arcos usados nos tiros à pé,para longos arrêmessos.

Assim nasceu o arco japonês o melhor arco equilibrado do mundo. Como se pode ver, os japoneses aperfeiçoaram várias armas do Kobudo.
Como ocorreu com todas artes marciais, surgiram vários estilos e escolas de Kyudo, que ensinavam diferentes técnicas de tiro, porém unicamente duas delas alcançaram forma e renome. A dos mestres Takeda e Ojasawara, sendo que este último, Ojasawara, dava muito ênfase aos cerimoniais.

Ao chegar a época de paz, também o tiro com arco se converteu numa escola de disciplinas física e mental. Não obstante, também existiu paralelamente uma forma de tiro direto sem nenhum fundamento espiritual, simplesmente esportivo e utilizando o mesmo tipo de arco.
A esta técnica se chamou Heki, existe até hoje. Jamais alcançou a difusão do Kyudo verdadeiro praticado pelos guerreiros que se fundem com o universo e alcançam o Satori, o estado de graça espiritual.
E no Zen esta profunda espiritualidade oriental é a base de seu ponto de partida. A meditação, o relaxamento o desenvolvimento, a capacidade para compreender a todo, converte o Kyudoka em uma pessoa de nervos de aço, de sossego perfeito e de serenidade infinita.
O Kyudo é a arte da eterna calma e perfeito controle. Num velho manual do Kyudo podemos ler: “Justo antes de disparar se unem o corpo, o espírito e o instrumento de disparo, numa única harmoniosa tensão equilibrada que dita onde deve ir a flecha”.
Quando o Shinki espírito está unido a flecha chega ao alvo.


Yabusame


O tiro com arco a cavalo
A arte marcial Yabusame é o tiro com arco a cavalo. Esta técnica fazia parte da formação do Samurai. A expressão Kyuba No Michi, ou seja, O Caminho do Arco e do Cavalo, utilizada na idade média significa que esta modalidade tem uma longíqua origem.
Para sua prática, se utiliza a mesma classe de arco do Kyudo, que é muito útil na prática do tiro com arco a cavalo, devido à curta longitude da parte inferior do arco. Isto impede que machuque o cavalo.

O treinamento consiste em disparar pelo lado esquerdo contra o alvo e o cavalo em movimento.
O alvo pode ser fixo e consiste em pratos que devem ser quebrados ou disco que devem ser atravessados pelo atirador.
Pode-se disparar contra chapéus, Kagasake, ou contra macacos correndo, Oimono. Neste último se usam flechas especiais para não machucar os animais.
Atualmente o Yabusame forma parte de determinadas cerimônias públicas do templo Sanjusagendo na cidade de Kyoto no Japão e que se celebram todo mês de maio.

A arte da arqueria Kyudo faz parte até hoje do treinamento dos grandes guerreiros e foi uma da armas preferidas dos Ninjas e Samurais.